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Archive for the ‘Matérias’ Category

Não são apenas as empresas que sofrem com problemas na imagem, celebridades, também, encontram alguns obstáculos. Traição é uma das palavras mais utilizadas pelos jornais brasileiros, além, do termo gay.

Se um artista bonito começa a fazer sucesso, dizem que ele passou pelo famoso “teste do sofá” e que é gay. E no caso de casais famosos, a mídia sempre encontra uma maneira de dizer que houve uma traição.

No Brasil, celebridades já tiveram suas vidas expostas em páginas de jornais ou capas de revistas de fofoca. Conheça alguns deles e os motivos para a exposição:

Cláudia Raia

No auge de sua carreira, um médico paulista declarou a jornalistas que a atriz estava com HIV.

Ela submeteu-se a um exame de sangue e convocou a imprensa para mostrar o resultado negativo. Cláudia processou Ricardo Veronesi.

Ney Matogrosso

Outra vitima do HIV foi o cantor Ney Matogrosso. A revista Amiga divulgou em 1989, na capa, uma matéria que dizia que o artista tinha contraído a síndrome.

O cantor desmentiu e processou a revista, ganhando uma indenização de R$ 390 mil.

Tony Ramos

Até mesmo quando um artista faz dieta a imprensa divulga que ele está com o vírus da Aids.

Segundo os jornais e revistas, a mulher de Tony Ramos, Lidiane, teria recebido uma transfusão de sangue contaminado com o vírus da Aids.

Em 1993, Tony fez um regime e, sua magreza provocou rumores entre os cariocas

Ele só conseguiu desmentir esta situação em uma entrevista no programa Jô Soares Onze e Meia

Carolina Ferraz e Murilo Benício

Quando um casal de famosos começa a contracenar em uma novela, os boatos de relacionamento começam a surgir. Com Carolina e Murilo não foi diferente. Durante as gravações da novela Por Amor, uma coluna social do jornal Folha de São Paulo divulgou uma nota que insinuava com o relacionamento.

Com o fim da telenovela, a mídia deixou um pouco de lado e os rumores esfriaram.

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– Se você perceber que o assunto pode ficar mais complicado, não ignore esses sinais de alerta. Resolva todos os problemas graves antes de se tornarem crises.

– Instalada a crise, só fale do assunto quando souber do que se trata. Não precisa dizer o famoso nada a declarar, diga apenas que irá se informar e voltará a falar sobre o assunto.

– Volte a falar. Compromisso é compromisso.

– Não minta em hipótese nenhuma. Os jornalistas têm fontes e podem chegar à verdade de outra forma. Não piore a situação, ela já está ruim por si só.

– Dê explicações à imprensa e ao seu público. Os dois merecem respeito e podem acabar virando seus aliados quando bem informados e respeitados.

– Faça de tudo para ser bem compreendido ao falar com a imprensa. Nada de termos muito técnicos ou evasivos.

– Não brinque, subestime ou especule. O assunto exige uma postura séria.

– Confie na sua assessoria de imprensa. Ela saberá fazer a prevenção de crises e, se mesmo assim, a crise chegar, a assessoria, juntamente, com os demais profissionais envolvidos, saberá quais as melhores estratégias a serem usadas nessa hora.

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Eliane Tranchesi- Uma das donas da boutique Daslu

Todo cuidado é pouco, para não ver a imagem de grandes empresas em situações de Crise; ter a imagem envolvida em acusações de corrupção e sonegação é um duríssimo golpe. Mesmo que depois seja comprovada a inocência da companhia, a exposição negativa é osuficiente para arranhar a reputação. Quando as empresas comercializam produtos e serviços, na verdade as companhias estão vendendo, indiretamente, a confiança à seus clientes. Pensando nisso, é que elas raramente saem ilesas de um abalo à reputação.
Uma vez ocorrida uma crise dessas, os negócios sofrem dois tipos de prejuízo.
 O primeiro, e mais facilmente mensurável, diz respeito à administração imediata do problema. São gastos com advogados, publicação de informes de esclarecimento público e desenvolvimento de estratégias de gestão de crise que, somados, não saem por menos de 2 milhões de reais. O segundo, no entanto, nada se compara relacionado aos danos de imagem, como fuga de talentos, desconfiança em relação à marca e perda de contratos e clientes.
No caso de uma crise provocada por acusações de crimes do colarinho branco, como a que atingiu a Daslu, esta, tem no mínimo um custo de 10% do faturamento anual.
Zelar pela reputação e pela imagem pública tornou-se uma questão de sobrevivência para as empresas. As companhias têm se esforçado e investido muito pouco para evitar esse tipo de crise, assim manter uma boa imagem perante clientes e fornecedores, tornou-se um grande desafio. 

Relembrando o caso Daslu: A crise da loja mais luxuosa do país começou em julho de 2005 com uma megaoperação (chamada Narciso) da Polícia Federal e da Receita Federal. O que na época resultou na detenção, por 12 horas, de Eliana Tranchesi, dona da Daslu, e na apreensão de documentos. Antonio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana, ficou preso por cinco dias, sendo liberado e preso novamente em 2006. A maior butique de luxo do país era acusada de importação irregular. A empresa teria construído um esquema para subfaturar importações com o objetivo de sonegar impostos.
O que foi a operação Narciso: A operação Narciso ocorreu em julho de 2005. O alvo foi a Daslu, comandada pela empresária Eliane Tranchesi
Segundo as investigações, Tranchesi e mais alguns importadores que trabalhavam para ela montaram um esquema para que pagassem menos imposto. 

No esquema, a Daslu era a responsável pela negociação, compra, escolha e pagamento de mercadorias no exterior e, após tais atos, entravam em cena as importadoras (tradings – o que  quando alguma empresa deseja exportar e não possui estrutura necessária para executar todo o processo, contrata um Trading Company, para transformar sua exportação em venda à vista no mercado interno), mas na verdade eram responsáveis pela falsificação de documentos e faturas destinados a permitir o subfaturamento do valor das mercadorias. 

Os casos de sonegação dizem que não é um mal tão grande, inclusive, porque parte do dinheiro vai para o bolso dos corruptos. Mas esse ponto de vista ficou desatinado e confuso depois da condenação de Eliane tranchesi, sócia da loja de luxo Daslu. Eliana e o irmão- ex diretor da boutique Antônio Piva, por serem os mentores do esquema, foram condenados há 94 anos e seis meses em primeira instância em março de 2009 por formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho- importar ou exportar mercadoria sem os devidos pagamentos de impostos, os outros parceiros são: André de Moura Beukers, da importadora Kinsberg, Christian Polo, da importadora By Brasil, Roberto Fakhouri Júnior e Rodrigo Nardy Figueiredo (ambos da importadora Todos os Santos). No dia seguinte à prisão, ainda houve quem se escandalizasse com o fato da pena ser muito maior do que para os assassinos e outras até que defendesse a decisão do supremo. De fato quase um século, é uma pena duríssima, mas com certeza ao chegar aos tribunais superiores, ela será reformada. No caso da Daslu, a Justiça verificou que esse comportamento desleal era sistemático. A repetição do crime levou à multiplicação da pena. A juíza Maria Isabel do Prado somou as penas e a condenação deu no que deu.
Em meio a tudo isso, o que fica claro é que depois do escândalo vem à punição, justa ou não, as conseqüências dos seus próprios deslizes irão aparecer e a punição para tipos de crises assim, não serão positivas para a imagem da empresa ou pessoa.
Últimos acontecimentos- Os últimos fatos a respeito do escândalo Daslu, diz que o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liminar de diretores e gerente da empresa de comércio exterior Columbia Trading S/A. Os empresários reivindicaram que a ação penal fosse considerada nula, alegando que a denúncia do Ministério Público Federal teria se baseado em prova ilícita.
Segundo o Ministério Público, o ilícito consistia na fraude de guias de importação para ocultar a Daslu como verdadeira adquirente das mercadorias. Os empresários reivindicaram que a ação penal fosse
considerada nula, alegando que a denúncia do Ministério Público Federal teria se baseado em prova ilícita.
Contudo, fica confirmado que na maioria das vezes, as crises acontecem por culpa exatamente dos funcionários e dos próprios executivos. A dica é preparar um bom gerenciamento, afinal, seja qual for a crise, todas produzem impactos diferentes conforme a característica da companhia atingida. Ao final uma única coisa é certa, o caminho será difícil e terá um preço!

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O norte americano Tiger Woods, maior Golfista da História e dono de uma fortuna estimada em mais de R$ 1, 75 bilhão, era considerado um exemplo de conduta com a vida pacata e discreta. Até que de repente, tudo isso mudou.

No dia 27 de novembro de 2009, Woods sofreu um acidente em que bateu seu carro em uma árvore, próximo a sua casa na Flórida. O caso até hoje não foi esclarecido.

O golfista teve leves escoriações pelo corpo e cortes no rosto, sem gravidade. Tudo poderia ter parado por aí, se não fosse o silêncio do atleta e os comentários das mídias; o acidente teria sido, na verdade, uma briga entre ele e a mulher. O motivo, ciúmes por uma suposta traição de Woods.  O caso repercutiu no mundo inteiro, e a vida discreta do atleta passou a ser “vasculhada” e vigiada pelos norte-americanos e britânicos. Durante semanas, a mídia dos EUA revelou que Tiger Woods possuía uma “rede de amantes”. Ao menos nove mulheres se dizem ou são apontadas como “casos” do golfista.

Um mês depois, Woods recebeu a notícia de que várias marcas Famosas como a Gillette, Tag Heuer, Accenture e Gatorade cancelaram patrocínio ao atleta, rompendo contratos publicitários com medo da imagem negativa do episódio. Logo, o garoto propaganda favorito do esporte dos EUA, viu sua vida exposta e a imagem totalmente fragilizada.  

A situação chegou a tal ponto, que o silêncio de Tiger se findou quando assumiu em publico infidelidade à esposa, Elin Nordegren.

 “Falhei com a minha família e lamento por essas transgressões do fundo do meu coração. Não soube atuar conforme meus valores e como minha família merece”. Pediu também desculpas aos pais que “me utilizavam como exemplo para seus filhos” – afirmou Woods.

O caso Tiger Woods levantou questões sobre o vício pelo sexo. Apesar de não ser reconhecido pelo Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Mentais da Associação Psiquiátrica Americana, os psiquiatras há muito reconhecem que há “casos claros nos quais as pessoas arruínam suas vidas por causa de sexo”, diz o dr. Michael First, professor de psiquiatria da Universidade de Colúmbia.    

Tiger Woods tenta mostrar superação e volta ao Golfe em abril deste ano, após ter ficado afastado 16 semanas por conta de todo o escândalo sexual. Segundo comunicado de Woods, apesar de seu retorno, ele ainda necessita realizar diversas mudanças em sua vida pessoal.

Mesmo com tantas precauções, Tiger teve sua imagem encoberta pala crise.

E refazer sua imagem, será seu maior desafio.

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Ronaldo fenômeno

Considerado no ano de 2002 melhor jogador do mundo pela FIFA (Fedération Internationale de Football, que foi traduzido para o português como Federação Internacional das Associações de Futebol) Ronaldo Luís Nazário de Lima, também conhecido como Ronaldo Fenômeno no mundo do futebol, teve sua história  marcada por romances polêmicos. Seu nome passou a ser admirado no Brasil e fora do país. Conhecido também por emprestar sua imagem a causas nobres e comerciais de TV, o jogador colheu grandes frutos de sua fama; contratos milionários, poderosas mulheres, prêmios e muito sucesso. Mas, bastou um deslize diante dos “olhos” do mundo para que as pessoas e até então fãs, julgassem e polemizassem o caso do fenômeno.

A mesma mídia que criou a imagem positiva diante dos fieis torcedores e do mundo, foi a mesma que lançou a destruição do retrato de bom moço.

O polêmico caso aconteceu na madrugada do dia 28 de abril de 2008. Depois de uma festa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de janeiro,Ronaldo, que comemorava uma vitória do Flamengo, passou pela orla da Barra e convidou o travesti André Luiz Ribeiro Albertini, conhecido como Andréia Albertini,  levando-o para o motel. A eles, se juntaram mais dois travestis. Ao longo da noite, os “profissionais do sexo” resolveram chantagear o astro do futebol.

O caso chegou aos tribunais. Andréia foi acusada formalmente por extorsão contra o jogador. Em três de outubro de 2008, o apartamento de Albertini pegou fogo, morrendo um travesti que era colega da mesma. No início de 2009 Andréia Albertini morreu devido à meningite, na cidade de Mauá.

Versão do jogador Ronaldo – Em entrevista ao Fantástico, o craque se defendeu, dizendo que estava arrependido, negou ter feito sexo com os travestis, garantindo não ter usado drogas. Disse ainda  que foi vítima de extorsão por parte de um dos rapazes, que teria cobrado uma quantia absurda para não revelar o caso à imprensa.

A morte do travesti –  Sônia Maria Ribeiro, mãe de Andréia, revela: “eu acredito que ela ia ficar contente com a repercussão de sua morte, sinal de que não morreu no anonimato. Andréia Ia dizer: ‘o pessoal lembrou de mim’. Não deixa de ser uma homenagem, embora em uma situação terrível”.

Até onde vale a tão sonhada fama para sair do anonimato?

A prevenção das crises, é a única maneira de amenizar desgastes, seja qual for o motivo. Não existem regras ou resolução, pois, cada uma delas tem sua característica peculiar.

No caso de Ronaldo, a fama o expôs demais e seu dever era evitar maiores exposições, além da que naturalmente tem por conta do próprio trabalho.

Já o travesti Andréia, por envolver o nome do jogador, obteve seu momento de glória e fama na mídia que quase destruiu o craque. Sem pensar em conseqüências, aproveitou o sensacionalismo para ficar conhecida.

Claro que existem crises impossíveis de serem previstas ou evitadas, como as provocadas por tragédias naturais e alguns acidentes. Entretanto, as experiências mostram que grande parte dos problemas que ganham destaque em todo tipo de mídia, poderiam ser evitadas e prevenidas. Que tal começar procurando identificar os problemas, dando assim a devida importância à  fase inicial do problema?. A comunicação é ponto forte, positivo, atuando de forma eficaz no gerenciamento das polêmicas quando, assim, já estiverem lançadas por todo o mundo.

Fica a dica: melhor prevenir do que remediar.

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Geyse Arruda, ex-estudante de turismo

Crise de imagem pode significar fama ou destruição. Passar por momentos de dificuldade perante a mídia pode significar a destruição de uma imagem ou os famosos 15 minutos de fama. O Brasil tem grandes exemplos de destruição e sucesso. Neste primeiro post vamos analisar o caso da estudante Geyse Arruda.

A ex-estudante de Turismo foi expulsa da faculdade Uniban, em São Paulo. Ao chegar na instituição com um vestido curto, alunos e funcionários fizeram uma movimentação contra a estudante. A policia teve que intervir e retirar a menina do local. Isso foi notícia nos maiores jornais do Brasil.

Se fosse uma pessoa sem orientação, Geyse entraria em depressão e não sairia mais de casa, mas, essa foi uma forma de conseguir os famosos 15 minutos de fama. Talvez ela esperasse por um momento como este para subir e ficar nos holofotes da mídia. Poucos dias após o fato, a estudante de turismo participou de programas de grande repercussão na TV brasileira, como Altas Horas, da Rede Globo e Geral do Brasil, da Record.

Com sua fama repentina, ela garantiu algumas cirurgias plásticas gratuitas e uma suposta negociação com a revista masculina Playboy. Além disso, no Carnaval de Salvador foi convidada a desfilar no trio elétrico da banda O Troco e dançar a “Toda Enfiada” e no Rio, desfilou na Porto da Pedra.

A menina conseguiu superar qualquer preconceito e hoje, ainda conhecida como a garota do vestido curto, aparece nos jornais e revistas como uma celebridade, passando de minutos para meses de sucesso.

Esse é um exemplo típico de como tirar proveito de uma exposição, negativa, de imagem.

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A crise de imagem é exatamente uma morte anunciada. É o momento de ruptura inesperada e acontecimentos rigorosos; em condições de desestabilizar o mais importante ativo de uma pessoa ou de uma organização: a reputação.

Quando falamos em imagem, que é a atribuição de qualidades ou defeitos a alguém ou a alguma coisa, falamos de tudo aquilo que de fato nós acreditamos ser e que os outros também acreditam. A reputação é a opinião do público com relação a uma pessoa física ou jurídica.

Geralmente, o que acontece em uma crise de imagem é a perda da confiança na pessoa ou organização. No Brasil existem casos famosos e polêmicos. A escola base, localizada na capital  São Paulo, é  apenas um dos casos que ficou conhecido por todos os brasileiros. Na ocasião, alunos alegaram abuso sexual dentro da escola.clique aqui e saiba mais. A infundada acusação de que os donos eram pedófilos, não só  causou polêmica na imagem da organização, mas, também  arranhou definitivamente a vida de seus titulares.

Como nesse exemplo, é bem verdade que  instituições e profissionais estão constantemente sob os olhares da crítica, podendo qualquer detalhe render um escândalo.

O autor Mário Rosa cita em sua obra que mesmo diante das informações muitas vezes desencontradas, e das várias deficiências dos meios de comunicação, qualquer que seja o motivo que coloque pessoas ou organizações no alvo de “fuzilamento”, as crises na maioria das vezes são inevitáveis, não havendo outra solução, senão preveni-las.

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